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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Arquitetura Inovadora


Tipicamente urbana e com planta retangular e compacta, a casa ocupa um lote de dimensão irregular e aclive acentuado a partir da rua, localizado no bairro do Morumbi, zona sul de São Paulo. O terreno de 860 m² apresenta sua face mais larga voltada para o norte e para a rua, aberta para um parque que conserva um raro trecho de Mata Atlântica da capital.

Segundo os autores do projeto -os arquitetos Mario Biselli e Artur Katchborian-, o partido adotado foi uma resposta natural a essas condições específicas do lugar.

A concepção arquitetônica segue um raciocínio estrutural que parte de poucos pontos de apoio e generosos balanços, proporcionados pelo uso de lajes nervuradas. O programa foi distribuído em três níveis: o inferior, um pouco acima da cota da rua, com garagem, lavanderia e dependência de empregados. O térreo reúne a cozinha e os transparentes espaços de estar e jantar, interligados à espaçosa varanda, e ainda às áreas da churrasqueira, piscina e jardins. O piso superior é ocupado por três dormitórios e sala íntima.



No embasamento, o vão aberto para passagem de veículos, contribui para a leveza do edifício. Por sua vez, graças à transparência proporcionada pelos fechamentos envidraçados dos seus ambientes, o térreo surge como um vão vazio sobre pilotis. Como uma grande plataforma elevada, sua laje contínua e em balanço prolonga-se da varanda, protegida por guarda-corpo metálico, até atingir a área do jardim. No alto, com poucos pontos de apoio proporcionados pela laje nervurada, o pavimento superior surge como uma "caixa flutuante". De face para o verde do parque, as aberturas desse pavimento receberam janelas do tipo camarão feitas de painéis de alumínio. Os painéis filtram o excesso de luminosidade e imprimem movimento à fachada.

Ponte de Øresund

A Ponte de Øresund (em dinamarquês Øresundsforbindelsen, em sueco Öresundsförbindelsen) liga a ilha da Zelândia (Dinamarca) à Suécia, através do estreito de Öresund. Com 7845 metros de comprimento, é a maior ponte rodoferroviária da Europa.
Na Suécia e na Dinamarca, a ponte é mais frequentemente referida como Öresundsbron ou Øresundsbroen, respectivamente. A própria empresa insiste em Øresundsbron, um compromisso entre as duas línguas, que simboliza uma identidade cultural comum da região. Uma vez que é um complexo rodoferroviário de uma ponte e um túnel submarino, no termo técnico é chamado de Ligação de Oresund (em dinamarquês: Øresundsforbindelsen, em sueco: Öresundsförbindelsen).O nome popular de Ponte do Øresund é ouvido ocasionalmente,já que é o nome popular do estreito.


A construção começou em 1995. O último ponto foi construído em 14 de agosto de 1999. O Príncipe herdeiro Frederico da Dinamarca e a Princesa herdeira Vitória da Suécia, se encontraram no ponto exato do meio da ponte para comemorar a sua conclusão. A inauguração oficial foi em 1 de junho 2000, com a rainha Margarida II da Dinamarca e com o rei Carlos XVI Gustavo da Suécia. A ponte foi aberta para o tráfego mais tarde nesse dia. Antes da inauguração, 79 871 corredores competiram na maratona de Amager (na Dinamarca) para Skåne (na Suécia) em 12 de junho de 2000. A ponte foi concluída três meses antes da data prevista.
Inicialmente, o uso da ponte não era tão grande como esperado, que era geralmente atribuído aos custos da travessia. No entanto, em 2005 e 2006, houve um rápido aumento do volume de tráfego sobre a ponte. Este fenômeno pode ser devido a migração pendular entre Copenhague e Malmö,já que os custos de moradia no lado sueco eram mais baratos. A tarifa do pedágiona época era de 260 coroas dinamarquesas,que equivaliam a 325 kronas suecas ou a 36 euros (no entanto, descontos de até 75% estão disponíveis para os utilizadores regulares). Em 2007, quase 25 milhões de pessoas viajaram ao longo da ponte,totalizando a soma de 15,2 milhões de euros pagos nos pontos de pedágios por carros e ônibus e 9,6 milhões de euros em passagens de trêm.




A ponte tem uma das mais longas linhas de cabos e fios do mundo (em 490 metros). A altura do pilar é o mais elevado, com 204 metros (669 pés). O comprimento total da ponte é de 7845 metros (25 738 pés), que é aproximadamente metade da distância entre as terras dinamarquesas e suecas, e o seu peso é 82 mil toneladas métricas. Na ponte, os dois traçados ferroviários estão abaixo do tabuleiro com quatro faixas de rodagem rodoviária. A ponte tem uma folga vertical de 57 metros (187 pés), embora a maioria dos barcos de tráfego em todo o Oresund ainda passe sobre o Estreito de Drogden (onde se situa o túnel). A ponte foi desenhada por Arup.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Alta tecnologia faz prédios resistentes a terremotos

Em meio à destruição causada pelo terremoto seguido de tsunami que atingiu a costa leste do Japão   o maior da história do país, prédios continuam em pé apesar do forte tremor.  O que explica isso são as altas tecnologias de engenharia civil desenvolvidas há anos pelos japoneses para minimizar os prejuízos e mortes causados pelos desastres naturais. “Eles concebem o prédio como um elemento dinâmico, já que ele estará sempre sujeito a movimentos em qualquer direção”, explicou André Dantas, engenheiro civil especialista em logística de desastres e professor associado da Universidade de Canterbury (Nova Zelândia), em entrevista ao iG.

Os estudos sobre construções resistentes a terremotos começaram fora do Japão na década de 70. Dois pesquisadores, Robert Park e Thomas Paulay, iniciaram estudos na Nova Zelândia sobre como desenvolver elementos de construção, como o pilar e a laje, mais resistentes aos abalos sísmicos. Depois do terremoto de Kobe, em 1995, que matou cerca de 6,5 mil pessoas, os japoneses passaram a investir mais em novas tecnologias na construção civil. “Os japoneses levaram  técnicas já desenvolvidas a um nível assustador”, diz Dantas.